domingo, 9 de março de 2008

rosa dos ventos

E que seu perfume de rosa dos ventos
não traga nada menos que um amor dentro do peito...

Mas o clima não estava perfeito.

O vento era frio e cortante
E o sorriso, o beijo e o abraço
esperados naquele instante
viraram apenas pedaços
daquela escultura da rosa no gelo
sem tempo e sem espaço.

O aquecedor estava logo ao lado
Mas não pude alcançá-lo
Estava, por seu perfume,
embriagado.
Estava, por seu calor,
mais que encantado.
Mas só isso não bastava para
Ser príncipe ou cavaleiro
Daquele que atravessa o espaço e o tempo
enfrentando calor, chuva e vento
só para levar uma rosa à outra flor.

Mas o perfume,
e o perfume...
Foi doce e amargo.
E não adianta lavar o nariz.

Pois mesmo sabendo que está ali, não sei onde
está a rosa pelos ventos trazidas
e por eles, levada...

2 comentários:

junior disse...

O perfume e o vento vêm e vão. Mas o Norte permanece o mesmo.

Mikhailovitch disse...

Que cheiro é esse diga la Geni! É o cheiro la da casa do xixi!