segunda-feira, 3 de setembro de 2007

Sua respiração não era a única ali. Havia mais alguém dentro daquele quarto escuro. Sentiu a cama pesar ao seu lado. Era o corpo de uma mulher. Pele sedosa, macia. Um perfume no ar extremamente peculiar.
De repente sua mão passou através daquele corpo que se desfez, e em seguida, se refez... Por de baixo de sua pele, um súbito ar gelado tomou conta.
Notou que o quarto era desconhecido, apesar de familiar. E estranhamente, não permanecia o mesmo. Estava confuso. Na sua cabeça somente três pensamentos. "Canto, teatro, dança..."


_ Moço, é o ponto final..._ disse-lhe a estranha dentro do metrô apontando a saída...
E o pensamento que lhe veio a cabeça em tom de ironia ao olhar para o vagão já vazio : "Ha, não mudou nada... triste não???"

Um comentário:

Li disse...

eli257E quem vai dizer que não foi real?
Adorei seu texto...

Bjo.


Eliane